sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Somos a soma das nossas escolhas


Há algum tempo, li essa frase atribuída a Woody Allen e por achá-la interessante, anotei-a na minha agenda e, aos poucos, fui assimilando seu verdadeiro significado. Nunca me esqueci...

Talvez, em virtude dos altos e baixos que a vida dá, volta e meia ela me vem à mente e, hoje, cai fundo em mim a verdade de que nada mais somos do que a soma das escolhas que fizermos ao longo da vida.

Não dá pra viver como proa ao vento sem interferir no nosso destino, sem escolher entre o branco e o preto, entre o chá e o café, entre a praia e a montanha, entre o alto e o baixo, entre levantar ou dormir o dia inteiro...

Ter ou não ter filhos? Ser médico ou arquiteto? Pintar o cabelo de ruivo ou de loiro? Comprar carro preto ou prata? Fumar ou não fumar? Ser sedentário ou não? Casar ou não se casar?

A todo tempo, estamos escolhendo...

Também não dá pra retroceder o tempo todo. É preciso refletir pra escolher e, uma vez feita a escolha, tentar levá-la adiante, ou seja, bancar a escolha feita, senão estaremos a todo tempo mergulhados em um processo de autosabotagem.

Isso não quer dizer que as escolhas feitas devam ser imutáveis. É claro que, ao longo da caminhada, temos o direito de mudar e, ao invés do vermelho, optar pelo amarelo. Sem dúvida, a mudança de rota também nos permite viver várias vidas em uma só, ter outras experiências, enfim, outras histórias pra contar.

É preciso, contudo, ter o cuidado para não alterar a trajetória bruscamente, senão corre-se o risco de viver a vida atabalhoadamente, num processo de rearranjo que não tem fim.

Nada melhor, portanto, do que dar uma olhada pra si, indagar dos próprios limites, para, ao menos, tentar fazer as escolhas que, de fato, lhe caem bem, que realmente dizem respeito a você.

Somos sim, detentores do poder de mudar o rumo da nossa história. A escolha quem faz é VOCÊ.